!!RRADIO PIRATAA!! (episódio II)

28-02-2019

Olá pessoal! Sejam bem vindos ao pedaço da internet mais irrelevante do que a ultima sequela do Saw de 2017 (se bem que a banda sonora do trailer foi brutal).

Sequencias desnecessárias à parte, vamos lá começar com esta merdavilha de sketch que serve basicamente para despejar a "genialidade" que a minha ansiedade social não permite que saia durante o dia. Por acaso isso dava um bom super-herói:  De dia ele é um nerd mudo comum! De noite sai às ruas para chatear os drogados com factos sobre um drogado qualquer dos 60's! Beware the ... Socially Awkward Man! O gajo mais espancado de Gotham! 

Vamos lá então começar esta coisa antes que continue a espantar as 1.5 pessoas que leem aqui as loucuras deste gajo.


Ah, e sim, eu vou começar a discretamente eliminar As e Rs do título desta merda porque só agora é que me estou a aperceber como é foleiro. É tipo dar um nome exageradamente longo a um blog só para fazer uma referência forçada. Ridículo, não è?

Mas já está na hora de começar a espetar musica por essas lindas carinhas adentro. Hoje vamos começar com um clássico da oitava década do melhor século que. Já. Existiu! Fiquem com um niquinho de Van Halen, porque sem hard rock "You might as well Jump". 

Por falar em Van Halen, quem aqui é que já ouviu Eruption? Se respondeste que sim, parabéns, seu otário, acabaste de falar para a porra de um ecrã inanimado! Mas pelo menos tens bom gosto. Aquilo é brutal! O rif do Eddie é genial! Eu juro que aquela guitarra já me deu mais orgasmos do que muitas mulheres. O que não é muito difícil, mas vocês perceberam. Virgindade é lixado.

Agora seria ao altura ideal para dizer mal dos anos 90 e de como não se compara à grandeza das décadas anteriores, mas não me está propriamente a apetecer enfiar a cabeça no cú hoje e pôr-me com no-meu-tempo-é-que-era-bonzices. Porque sim, nos anos 90 havia musica boa (já podem ter um ataque epilético com o choque). Atenção! Isto não significa foram la vie en rose! Houve muita musica má nesta bela década de final de século. E por uma razão simples: a arte está morta. Sim, leram bem, meus pequenos pupilos e pupilas, a arte está teoricamente morta. Mas como é que isso aconteceu, vejo vos a perguntar (nunca se esqueçam de tapar a câmara frontal, crianças) enquanto reclamam com a quantidade desnecessária de suspense que estou a meter nisto. Aliás, esperem ai que estão a faltar-me clichês

Com certeza se são nerds o suficiente para estarem a ler isto já ouviram falar do Modernismo. Vocês sabem, aquela miscelânea de escolas e estilos artísticos que andaram a chatear a cabeça do mundo ainda excessivamente romântico da primeira metade do século XX (huu, numeração romana! Isto está a ficar chique a valer!). Fernandos Pessoa e assim. Os Modernistas olharam para o mundo e simplesmente acharam que estava tudo atrasado e decidiram exterminar todo e qualquer conceito artístico-filosófico-comercial. O que estaria muito bem se as gerações futuras não decidissem defecar em tudo. Basicamente o que aconteceu foi que alguns génios decidiram que o modernismo não era moderno o suficiente e decidiram criar algo ainda mais novo. Claro que dessa ideia genial de destabilizar qualquer base artística e filosófica saíram coisas boas. Shout out to Frank Zappa. Aliás, está na hora de uma pausa musical. Brown Shoes Don't Make It!

 Passados os vários pós do modernismo e bolas em aquários a passar a ser arte chegamos aos últimos anos dos 80's em que simplesmente declararam que novo mais novo não há e que não se podia criar nem mais arte, nem mais teorias filosóficas nem mais temporadas de A-Team (sacanas). E assim sem base artística e sem princípios sociais para seguir ou criticar, os artistas não tiveram escolha senão seguir para a sátira ou para o Money. Ou seja, ou criavam algo por que era "divertido" ou porque havia uma data de adolescentes a babar-se e a atirar os trajes interiores juntamente com o cartão de crédito dos país para o palco. Dai termos de um lado música como esta (que é tão estupida que não consigo resistir a adorar):

E por outro lado a maravilha dos Backstreet boys e Britneys da vida que graças a Deus existiram para nos oferecer a geração atual de músicos que vivem do dinheiro de menores.

Mas, como disse, nem tudo está perdido. Porque graças aos Deuses que nem todos os artistas seguiram as tendências pseudointelectuais do pós-modernismo e continuaram na sua onda, criando movimentos mais underground como o indie rock. E depois havia também o grunge, que embora tenha recentemente ganho um canto do meus coração (oh, seria quase querido se a música não fosso tão depressiva) não durou mais do que os croquetes numa festa de anos e a qualidade variava de banda para banda. Ou seja, estou com preguiça de pesquisar.

E para celebrar o facto de os 90's não foram o fim do mundo da música, dando lugar a mais uma década de boa música e criatividade antes de tudo ir para os porcos com a porra de Kattys Perry e afins, fiquem com "It's the end of the world" dos R.E.M. porque eu sou muito "bom" com ironias:

Por falar em fim do mundo, vamos falar...do fim do post, que por esta altura já devem estar fartos de ler os delírios de um gajo aleatório que têm o azar de seguir no instagram. Mas será que é o fim? Ou será que é o início de uma heroica jornada pelas nobres terras de publicações regulares e cobertas da pestilência pútrida que é a imaginação do meu nefasto ser? É, vou acabar um post com um continua desnecessário. Queixem-se ao Oliver e Benji e os seus chutes de 15 episódios. E é com a épica Battle of Evermore mais do que famosos Led Zeppelin que me despeço . Não percam o próximo episódio, porque nós também não!  

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