RADIO PIRATA (EPISÓDIO III)

08-04-2020

Olá meus caros! Eu sei, eu sei, as esperas são longas, mas eu sabia que iam aguentar uns diazinhos sem o vosso messias. Pronto, uns meses. Um ano, quanto muito. Mais? Não interessa, estou aqui, podem largar os safety blankets e devolver os cães de terapia a quem precisa.

É, achei que com pandemias e celebridades sem maquilhagem (uau, alguém que me segure, elas têm pele. Meu Deus ajuda-me) devia fazer o meu papel na sociedade e ajudar os meus milhares de leitores a ficar quietinhos em casa dando-lhes conhecimentos infinitos e cancro com a minha mefistal escrita. 

Então let's get dawn to it. And Jump Around, é claro. House of Pain, pessoal!

Vamos então começar esta viagem pelo fantástico mundo dos brinquedos da Leopoldina (que podia perfeitamente ser o nome de uma sex shop. Onde é que tinhas a cabeça Continente?!). Não se preocupem, meus amores, eu não vou deturpar a vossa decência com comentários irónicos e de mau gosto sobre uma coisa séria como o covid-19, para isso já basta a CMTV com o seu jornalismo de elite. Ainda por cima com tanto material por ai não relacionado que mostra que a beleza da natureza humana continua a florir neste planeta com a mesma intensidade de sempre.

 Estou a falar, claro, do Ucraniano espancado no aeroporto. Nada mostra a solidariedade do Homem em momentos de desespero como arrear porrada nos emigrantes, não é? E não foi um daqueles chungas que faz parte de uma claque do sporting e acha que leis e meninas virgens são para ser violadas. Não, estamos aqui a falar de inspetores do serviço de estrangeiros e fronteiras (SEF para os amigos). A nossa elite moral, pessoas! Os senhores respeitáveis que juraram proteger as fronteiras e aqueles que por elas passam! A sério qual é o objetivo? Se ganhassem algum...continuava a ser algo totalmente estupido de se fazer, mas havia motivo. Ego, orgulho nacional? Não, para isso não teriam escrito na ficha de entrada no Instituto de Medicina Legal que o homem tinha sido encontrado na sargeta já amassadinho. E ainda ficam muito irritadinhos quando dizem que vivemos num pais perconceituoso. Se os meninos admitissem os próprios erro, não seria bonito, humm? 

Podem relaxar, não vou ficar muito tempo neste tema. Afinal de contas isto é suposto ter um minimo de graça, não é? Mas achei que devia falar disto. Epá, estas coisas dão me a volta ao estomago. Parece que não queremos existir como espécie. Já viram isto? Quem diria que seriamos os suicidas do reino animal. A sério, só dá para perguntar Why? The Specials para chatear que não deixa que a sua audição seja danificada por "música de pretos".

Por falar nos grandes Specials AKA, não muito mais coisas que digam mais Fuck You Perconceito do que estes gajos. Vejamos o cenário de onde estes tipos disararam: Imaginem-se em Inglaterra nos anos 70. Punk a representar uma espécie de suicídio fenomenal do Rock e um pais não em suicídio, mas lá perto, com um governo mais infame do que os Sex Pistols a cantar sobre o aborto, pobreza a chatear as pessoas e putos a passarem-se dos cornos e a iniciarem motins pelo pais todo. Claro que toda esta explosão de sabores ia dar um belo gelado de neonazis, de onde floriram os British Movements e os skinheads da vida. E do meio dos destroços em que o seu pais se transformava, um Jerry Dammers 

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